12 de julho de 2012
Olá,
Ele já me levou para trabalhar (de
ônibus) às 5h da manhã. Me viu reprovar duas vezes no vestibular. Estava na
minha formatura! Me viu pedir demissão 4 vezes (sendo a última
pior delas). Eu compensei todas as lágrimas enxugadas e a torcida perseverante
fazendo (boa) parte do tcc dele (acho que isso era segredo). Hoje, ele estuda e
eu corro dos livros (freud deve ter alguma explicação para isso). Quanto ao
emprego, estou home office e curtindo meu pijaminha (só foi possível por causa
dele).
Vi ele na musculação, depois no
boxe, muay thai, por fim, no jiu jitsu. Sim, também vi roupas adequadas para
CA-DA um desses esportes. Fico com jiu jitsu. Cabem dois parênteses: assisti ao Tuf Brasil e torci pelo Serginho na final; temo que ele seja um coroa inteirão,
e eu uma velha com cara de vozinha.
Ele também teve a capacidade de
me fazer viciar em açaí. Abominei
a série preferida dele – Prison Break, e depois fiquei como uma descontrolada.
Era como se eu não pudesse mais viver sem aquilo (estou sobrevivendo ao final
da série).
Já foi loiro tipo pagodeiro
(a minha mãe fez luzes nele, pensa), depois teve o cabelo vermelho como o pica-pau,
cismou que queria ter franja, agora quer deixar o cabelo crescer, mas com foco
em ser uma pessoa normal (ufa!).
Estou tirando a carta de
motorista (com o incentivo dele) e já quase passei por cima dele na garagem de
casa (acho que meu pai sempre previu isso, mas ele não se importa). Ele poderia
ir para qualquer lugar do mundo, mas topou dividir a minha atenção com o Pateta.
Eu poderia falar do AP, carro, viagens,
doenças, pirações, mudanças infinitas. Mas com quantos momentos, eu
passaria oito anos escrevendo e ninguém iria ler (se é que alguém já chegou até
aqui).
Rapidamente, eu também tenho
minha contribuição. Entrei num árduo trabalho de fazê-lo economizar e comprar
menos (aplausos). Como já explodi de pontos positivos só com isso, paro a minha
parte por aqui.
Como que não quer nada, a gente
começou a namorar. Como quem não quer nada a gente se divertiu na simplicidade
e compartilhamos tantos momentos. Andamos muito a pé e tomamos muita casquinha
de creme no Mc.
Como quem quer tudo, continuamos
juntos até hoje, construindo nossa vida, passando fases, sonhando e planejando
coisas cada vez mais interessantes. Oito anos juntos não é para qualquer um
(fim).
chorei...
ResponderExcluirobrigada, amiga!
ResponderExcluirLinda e emocionante a história de vcs!
ResponderExcluirQue venham muitos anos juntos <3
Felicidades!
Taís